Emoções em Jogo!

Esta semana teve um gostinho muito especial! Sabem quando vemos os frutos do nosso trabalho finalmente tomarem forma? Foi exatamente isso que aconteceu e por isso, ao longo da semana tenho sentido um misto de emoções:

Finalmente, chegou uma encomenda há muito esperada: o kit “Emoções em Jogo”!

Este kit começou a ser concebido por mim e pelo meu colega Paulo Luís há mais de um ano, num processo que exigiu da nossa parte muita comunicação, trabalho em equipa, criatividade, ponderação, espírito crítico, atenção ao detalhe, e claro, gestão emocional para lidar com os contratempos.

Fizemo-lo porque achamos que é essencial haver mais recursos e materiais disponíveis em Português que facilitem o crescimento pessoal, neste caso, o desenvolvimento da inteligência emocional.

Porquê aprender a ser emocionalmente mais inteligente?

A inteligência emocional é o que nos permite identificar as nossas emoções e as dos outros; compreender como as nossas emoções influenciam o pensamento e a tomada de decisão; compreende-las e por último, permite-nos gerir e regular as nossas emoções[1].

As pessoas emocionalmente mais inteligentes[2] têm um melhor desempenho no trabalho e na escola; afirmam ter relações mais positivas e apresentam uma melhor saúde física[3]. A inteligência emocional é também muito importante para a nossa saúde emocional e bem-estar, estando associada a menos perturbações psicopatológicas[4] e a uma maior satisfação com a vida, felicidade, otimismo e auto-estima[5].

Como podem as “Emoções em Jogo” ajudar-nos a desenvolver a nossa inteligência emocional?

Com as “Emoções em Jogo” pode realizar um sem-número de jogos e dinâmicas com crianças, jovens e adultos para treinar o reconhecimento e expressão das emoções; refletir sobre como as emoções influenciam os nossos comportamentos e as relações e ainda “abre portas” para pensar, conjuntamente, formas de gerir melhor as nossas emoções.

Podem ser utilizadas com um fim lúdico, educativo, de desenvolvimento ou terapêutico. Podem ser “jogadas” de forma individual ou em grupo e nos mais diferentes contextos: equipas, formação de adultos, grupos de jovens, grupos de apoio, casais, pais-filhos, etc.

O que traz o kit “Emoções em Jogo”?

As “Emoções em Jogo” é constituído por dois baralhos de cartas, um azul, outro laranja, cada um com as mesmas 52 emoções representadas e ainda um manual. As emoções são ilustradas por um simpático e expressivo boneco – o Caius. O nome não foi ao acaso; provém do latim, Gaius e significa “alegre”. Mas não se deixem enganar, pois este Caius também se consegue mostrar furioso, triste, tranquilo, etc.

O manual aborda as emoções e descreve 12 atividades e jogos.

Adivinha como me sinto! – uma atividade

Uma das atividades sugeridas no manual é : “Adivinha como me sinto!”, que tem por objetivo treinar o reconhecimento e expressão de emoções. Pode ser jogada por duas a quinze pessoas em simultâneo.

Um jogador é convidado a retirar uma carta de um dos baralhos e a exprimir, através de linguagem gestual, essa emoção. Os outros jogadores tentam adivinhar, podendo socorrer-se do outro baralho. A pessoa que adivinha a emoção representada, é convidada a retirar uma nova carta e a representar essa emoção para os restantes.

O jogo pode continuar até as pessoas quererem ou o facilitador decidir terminar. Esta dinâmica pode ser realizada em equipa, em que cada equipa elege um elemento para representar e depois tenta adivinhar.

Ficou curioso?

Se desejar saber mais sobre as “Emoções em Jogo”, contacte-me aqui.

Se ficou interessado em adquirir o kit, aproveite o lançamento promocional até ao dia 28 deste mês!

Torne as suas sessões e aulas emocionalmente mais inteligentes!

NOTAS/ REFERÊNCIAS:

[1] Mayer, J., Salovey, P., Caruso, D. & Sitarenios, G. (2001) Emotional intelligence as standard intelligence. Emotion 1(3), 232–242.

[2] Avaliadas através de questionários próprios que avaliam a inteligência emocional.

[3] No trabalho (e.g., O’Boyle, Humphrey, Pollack, Hawver & Story, 2011); na escola (e.g., Petrides, Frederickson & Furnham, 2004); relações positivas (e.g., Mavroveli, Petrides, Rieffe & Bakker, 2007) e saúde física (e.g., Costa, Petrides & Tillmann, 2014).

  • O’Boyle, E. H., Humphrey, R. H., Pollack, J. M., Hawver, T. H., & Story, P. A. (2011). The relation between emotional intelligence and job performance: A meta-analysis. Journal of Organizational Behavior, 32(5), 788–818.
  • Petrides, K. V., Frederickson, N., & Furnham, A. (2004). The role of trait emotional intelligence in academic performance and deviant behavior at school. Personality and Individual Differences, 36, 277–293.
  • Mavroveli, S., Petrides, K. V., Rieffe, C., & Bakker, F. (2007). Trait emotional intelligence, psychological well-being and peer-rated social competence in adolescence. British Journal of Developmental Psychology, 25(2), 263–275.
  • Costa, S., Petrides, K. V., & Tillmann, T. (2014). Trait emotional intelligence and inflammatory diseases. Psychology, Health & Medicine, 19(2), 180–189.

[4] Malterer, M. B., Glass, S. J., & Newman, J. P. (2008). Psychopathy and trait emotional intelligence. Personality and Individual Differences, 44(3), 735–745.

[5] Martins, A., Ramalho, N., & Morin, E. (2010). A comprehensive meta-analysis of the relationship between emotional intelligence and health. Personality and Individual Differences, 49(6), 554–564.

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