Um dos trabalhos que tive de entregar recentemente no Executive Master de Psicologia Positiva Aplicada foi um exercício que me lembra a letra da música dos Da Weasel e que uso como título deste artigo: “E somos grandes, gigantes com dez metros de altura”. Em português, o exercício traduz-se em algo como “Retrato refletido do melhor de mim próprio” ou, dito de uma forma mais simples, “Eu, no meu melhor”*. Esta é uma excelente forma de refletirmos sobre aquilo que somos capazes de ser e fazer, quando estamos bem, mesmo bem, no nosso melhor!
Como faze-lo? Em primeiro lugar, selecione 3 momentos da sua vida em que se tenha sentido no seu melhor e escreva uma pequena descrição sobre cada. De seguida, releia as descrições e procure comportamentos em comum: a) que forças pessoais estão presentes que tornam o episódio em algo positivamente marcante?; b) o que sentiu nesses momentos? e c) o que terão as pessoas envolvidas pensado ou sentido em relação a si? Atenção, não é altura para ser modesto!
Está preparado para escrever o seu retrato, no seu melhor (perfil)! Quando tiver concluído, leia-o a colegas, amigos ou familiares e peça-lhes feedback.
Sem um pingo de modéstia e para vos motivar a criar os vossos, partilho o meu:
«No meu melhor, tenho uma energia bem-disposta contagiante que espalho por todos à minha volta.
“Toco o coração” das pessoas, partilho o que sei e sou fonte de inspiração e entusiasmo. Dou o meu melhor, quando estou com os outros a trabalhar em equipa ou numa posição de influência. E sou uma boa influência.
Apoio as pessoas a encontrar o melhor nelas próprias, a reformular as suas experiências, a ganhar insight sobre si mesmas e a encontrar recursos que lhes permitam melhorar as suas vidas e/ou o seu trabalho.
No meu melhor, uso o meu conhecimento para ajudar as pessoas e a minha capacidade criativa para as surpreender. Uso o meu poder de operacionalização para concretizar ideias e projetos e consigo superar-me, realizando com sucesso atividades que julgava não ser capaz.»
* Este exercício é da autoria de Roberts et al. (2005) e denomina-se “Reflected Best-Self Portrait”. Clique aqui para ler o artigo.
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