“Sei que a maior parte de vocês não sabe escrever o vosso nome. Não sabem o alfabeto, não sabem ler, (…) ou como dividir sílabas. Prometo-vos que vão saber. Nenhum de vocês falhou. A escola é que pode ter falhado convosco. Comigo irão ler livros difíceis e compreender o que leem. Todos os dias vão escrever… mas têm de me ajudar a ajudar-vos. Se não derem nada, não esperem nada. O sucesso não vem ter convosco, vocês é que vão ter com ele.” – discurso da professora Marva Collins no primeiro dia de aulas.
Esta professora de primeiro ciclo ensinou crianças de bairros degradados de Chicago que tinham sido rotuladas com “dificuldades de aprendizagem” ou “problemas de comportamento” a ler Shakespeare. Sim, é isso mesmo, Shakespeare!
Como? Acreditando, desafiando as mentes jovens, ensinando-as com afinco e empoderando-as, fazendo as crianças acreditar no seu próprio potencial e nos resultados do seu trabalho.
Cerca de 15 anos mais tarde, o programa televisivo “60 minutos” quis saber se todo esse esforço tinha compensado e juntou os antigos alunos de Marva Collins, questionando-os sobre o que faziam agora e de que forma a sua professora primária contribuiu para o seu sucesso. Vale a pena ver o vídeo.
O poder das expectativas reside no facto delas habitualmente se confirmarem, por agirmos de acordo com elas. O desafio é pois conseguirmos desafiar as nossas expectativas, quando estas são baixas: se calhar aquele miúdo conseguia de aprender a resolver equações…
Quando finalmente o conseguimos fazer, podemos sem receio, elevar os padrões de exigência em relação ao desempenho dos nossos alunos ou formandos e investir com energia na sua aprendizagem.
No fim somos surpreendidos: não só eles efetivamente aprendem, como lhe vão ganhar o gosto!
A cereja no topo do bolo: descobriu-se recentemente que o gosto por aprender é uma força de caráter muito relacionada com o bem-estar!
É essencial o empenho dos professores para estimular e dar confiança aos alunos
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😉
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Aqui está um exemplo daquilo em que verdadeiramente acredito! Mais do que as ferramentas, mas do que metodologias. O que realmente faz a diferença é a forma como estelecemos relação com as nossas crianças e sermos uns sonhadores que estamos sempre á procura do talento das capacidades das competências! Obrigada pela partilha! Amei o Vídeo! Quando crescer quero ser assim como esta Senhora!
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Já somos duas! Eu também quero ser como ela, um espetáculo! Partilhei este vídeo numa formação para professores e no último dia, um professor disse que ia, por palavras suas, replicar o discurso empoderador de Marva Collins no 1o dia de aulas com os seus alunos 🙂
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