O que define a identidade de uma cidade? E de uma organização?
Nesta foto há muitos elementos que permitem facilmente identificar uma cidade. Para quem por já lá passou, num olhar atento descobre Aveiro. No que toca às organizações, a sua visão, missão e valores são os elementos que em primeira mão transmitem essa identidade. Em muitas delas, os seus colaboradores e clientes não a têm tão presente quanto seria desejável. Os motivos pelos quais isso acontece não interessam mais do que interessa promover e difundir efetivamente a identidade, e isso cabe aos seus líderes.
Mais que não seja porque a visão, a missão e os valores inspiram as pessoas. Refletem 1) como pode a sociedade ser melhor, 2) o motivo pelo qual a organização existe e 3) os princípios que a orientam, respetivamente. Se há algo simples que tem o poder de motivar as pessoas são estes três elementos.
Na semana passada, dinamizei uma formação que começou exatamente pela identidade das organizações. Porque às vezes esta se dilui na azáfama diária do desempenho das nossas funções, o que se pode então fazer para a fortalecer, para se fortalecer a organização, para exaltar a sua existência? Nessa formação, os grupos de trabalho partilharam algumas experiências interessantes, como por exemplo imprimir a sua missão em t-shirts usadas durante os santos populares pelos colaboradores e clientes. Algumas escolas criaram o seu próprio hino, cantado pela comunidade escolar em eventos significativos, entre outras iniciativas. Relembrar os profissionais para o que de único e especial tem a sua organização ajuda-os a olhar para o seu papel como único e especial.
David Cooperrider desenvolveu uma abordagem positiva às organizações, o Inquérito Apreciativo *, onde numa primeira fase as pessoas são convidadas a refletir sobre as experiências mais positivas que viveram nas suas organizações e o que positivamente as distingue. Este é o ponto de partida para a mudança organizacional.
Formadores ou professores podem promover essa reflexão (como ponto de partida para a mudança) através de uma dinâmica muito simples, onde duas a duas, as pessoas são convidadas a partilhar os momentos mais especiais que viveram na sua instituição, celebrações únicas, relações com clientes, ações que se orgulham de ter feito a diferença, etc., pedindo depois que troquem de par no fim de dois minutos, lançando nova questão.
O ambiente fica mais solto, mais desentorpecido, flui mais energia positiva entre todos e mais possível é a mudança!
Experimente consigo: partilhe com alguém próximo um contributo que trouxe recentemente para a sua organização/ para uma turma/ para um grupo/ para um cliente (sem acrescentar negativos a seguir) e saboreie o efeito em si!
* mais informação sobre o Inquérito Apreciativo em: http://inqueritoapreciativo.com
Como sempre apreciei bastante e já tinha saudades de ler o blog
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🙂
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