Gosto de criar e planear formações! Gosto mesmo!
Escolher o tema, os conteúdos, a sua articulação, a metodologia e os recursos que empregam o colorido à formação. O exercício de criar algo novo, fruto da recombinação de ideias, de teorias e da sua aplicabilidade dá-me um enorme gozo! Depois começo a imaginar como é que o grupo vai reagir, responder, trabalhar, sentir-se desafiado, como é que eu vou responder, envolver-me… E depois paro. Paro, porque sei que esta parte é uma ilusão.
A imprevisibilidade e a surpresa que me aguardam a cada formação dão um gosto especial a cada uma delas. Cada grupo cria sinergias únicas comigo e entre os seus membros e os resultados do seu trabalho e cooperação são criativos e originais. Quando faço um plano de formação, crio-o de acordo com a seguinte definição: “plano é toda a construção de ideias, que podem serem postas em prática ou não” 🙂 (dicionário inFormal)
Esta semana estou a planear algumas formações e aproveito para partilhar convosco 4 práticas que me orientam nesse processo: manter expectativas realistas em relação ao que é esperado do grupo e em relação ao tempo (por vezes é preciso sacrificar um tópico, para que outros possam ser melhor desenvolvidos); identificar pontos-chave em cada tópico e escolher exemplos para os ilustrar; realizar previamente os exercícios que vou pedir ao grupo (fundamental para sentir algumas das dificuldades que podem surgir durante a ação) e permitir ao plano uma certa flexibilidade.
Por fim, aguardo com expectativa o primeiro dia de formação, o momento em que o plano começa a ganhar forma.
(Foto em cima: obra de Bart Hess, em Futuro Imperfeito, Trienal de Arquitectura de Lisboa 2013)
🙂
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